O trabalho missionário é realizado através de muitas mãos. Além daqueles que dedicam tempo integral ao ministério, existe a força voluntária, ou seja, pessoas que separam um tempo específico à obra de evangelização, apoiando projetos com os quais possuem afinidade.

Andréia Pereira dos Santos é uma das voluntárias da Capelania aos Enlutados – um projeto de apoio espiritual aos que sofrem com a perda de amigos e parentes. Ela, que há alguns meses está vivenciando os desafios deste campo missionário, conta sua experiência e descreve a alegria de fazer parte dos planos de Deus para sua vida.

“Em agosto de 2017 participei de um Workshop, onde foram apresentadas várias capelanias da Convenção Batista Carioca. Na ocasião, o missionário Filipe mostrou seu trabalho no Cemitério do Caju e meu coração ardeu. Que trabalho maravilhoso! Foi assim que conheci os missionários da CBC.

No mês de dezembro comecei a fazer parte desse trabalho que tem edificado a minha vida. Com cada missionário, pude aprender lições importantes. Em uma ocasião, no cemitério de Campo Grande, um casal estava para sepultar seu bebê, acompanhado por apenas uma senhora. O missionário Filipe fez questão de acompanhar aquela família até onde o bebê foi enterrado. Pude ver uma família ser consolada pela Palavra de Deus e por pessoas que, usadas por Deus, estavam ali para chorar junto.

Também frequentei o São João Batista, com a missionária Amariz, onde aprendi com ela a ter paz com todos, ultrapassando problemas ocasionados por representantes de outras religiões. Deus, em sua fidelidade, sempre faz com que a missionária acolha os enlutados com excelência, usando a sua Palavra.

Enfim, com o missionário Nelson, no cemitério de Pechincha (Jacarepaguá), tenho aprendido mansidão e amor ao próximo. São diferentes situações onde temos que estar em espírito de oração. Com o total desespero das famílias, o missionário chega com autoridade do Senhor e, como ministro do evangelho, apazigua os corações enlutados.

Podemos ver que as pessoas se encontram sedentas de Deus. Têm tantos conhecimentos, mas não conhecem o autor da vida. Certa vez, quando terminei de fazer uma reflexão, um senhor bem trajado elogiou nosso trabalho e eu tive a oportunidade de lhe oferecer um livro devocional. Ele ficou tão lisonjeado que se comprometeu a lê-lo todos os dias em seu escritório.

Como voluntária, posso dizer que tenho ganhado mais do que tenho oferecido. Agradeço a Deus por permitir que eu faça parte desse trabalho, aos missionários que com tanto carinho tem me ensinado e à Convenção Batista Carioca por investir e acreditar nessa obra missionária de Deus.”

Acesse www.missoesrio.com.br/pam e contribua com projetos de transformação do Rio de Janeiro. Ore, oferte ou vá!