Diante desta realidade em que a cidade está afundada, nós, que temos uma mensagem transformacional, não podemos encurtar nossas mãos e deixar que a situação seja a que hoje é!
Sabemos que, como a própria palavra de Deus nos afirma, em Mateus 24:12, “E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará”, isto que vivemos é uma realidade. Porém, não é por este motivo que devemos, diante da necessidade, simplesmente não fazer nada. Muito pelo contrário! Nosso agir deve ser ainda maior para tentarmos, na medida do possível, nosso e do sobrenatural de Deus, trazermos a realidade da missão para nossa cidade.
“O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silencio dos bons”. Esta frase, atribuída por uns a Martin Luther King e por outros a Heidegger (Filósofo Alemão), seja lá quem tenha sido o autor, nos dá uma real percepção do que acontece nos dias de hoje, diante da inércia de muitas igreja, em face a tantos desafios.
Precisamos mudar! Romper com o mesmo! E caminhar rumo ao cumprimento da obra que nos foi determinada na Sagrada Escritura. Sermos o mover do agir de Deus ao clamor do povo (Jeremias 29:12) é uma questão de querer, de priorizar e de fazermos os desafios serem encarados de frente.
Nossa cidade possui muitas obras e ações missionárias a serem feitas. Basta querermos realizá-las. Se observarmos a realidade estudantil de nossa cidade, por exemplo, 700 mil alunos da rede pública, entre ensino fundamental e médio, crianças dos seus 5/6 anos até 17/18, totalmente vulneráveis ao álcool, drogas, automutilação, suicídio e sexo precoce. Que, em sua maioria, possui famílias desestruturadas, tendo um baixo senso de si mesmo e estima em frangalhos. Se levarmos em consideração apenas este público-alvo, já teremos um vasto campo de atuação para Missões Rio, em parceria com as igrejas locais espalhadas nos 162 bairros de todo o município.
Pr. Fernando Augusto Leiros – Coord. de Redes de Igrejas Batistas Cariocas